Quando se realiza uma experiência destas com os mais novos, está-se a contribuir para o aumento da curiosidade natural da criança, e para o desmistificar de algumas questões pertinentes. Muitas crianças não percebem ao certo como é que as plantas bebem água, havendo mesmo aquelas que duvidam deste facto.
Esta experiência vai permitir que as crianças confirmem se as flores bebem ou não água.
Tempo Previsto de Duração: 3 horas até colorir ( a concepção da actividade demora cerca de 20 minutos)
Recursos
Recursos Humanos:
- Educadora de Infância
- Crianças
Recursos Materiais:
- 13 cravos
- Corante alimentar de várias cores
- Copos com água
- Etiquetas
- Caneta de feltro
Objectivos
Objectivo Geral:
ﮜ Perceber se as flores bebem ou não água
Objectivos Específicos:
ﮜ Escolher a cor em que deseja submergir a sua flor
ﮜ Perceber o porquê da coloração da flor
ﮜ Esperar pacientemente, sem retirar a flor do copo
Estratégias:
ﮜ Questionar os meninos quanto ao facto das flores crescerem
ﮜ Explicar-lhes que elas precisam de água para viver
ﮜ Pedir ajuda para misturar o corante com a água
ﮜ Dar a escolher aos meninos a cor em que querem submergir a sua flor
Desenvolvimento:
Esta actividade foi realizada em grande grupo, e todas as crianças se mostraram muito atentas no decorrer da mesma. A curiosidade foi o grande trunfo desta manhã.
Inicialmente, misturei na água os diferentes corantes. Havia então três copos com cores diferentes. Um dos copos tinha corante alimentar vermelho, o outro tinha corante amarelo ovo, e o terceiro copo tinha corante verde.
Perguntei às crianças quais as cores em que queriam colocar o caule da sua flor. É preciso não esquecer, que o caule já havia sido cortado por mim, na diagonal, para não ficar encostado ao fundo do copo. É preciso criar condições para que a flor possa beber.
Antes de se colocarem as flores dentro dos copos, de acordo com as cores escolhidas pelas minhas crianças, etiquetou-se cada uma delas. Assim, cada flor tinha uma etiqueta com o nome do respectiva dono. Para não ficarem parados à
espera de ver a flor a colorir, pedi-lhes para fazerem uma outra actividade, ou seja, cada criança desenhou uma flor e coloriu-a de acordo com a cor do corante que havia escolhido para colorir o seu cravo. Falou-se muito acerca da experiência em si, de acordo com as transformações que iam acontecendo. O mais curioso e intrigante para os mais novos, foi o facto das flores que estavam com o corante alimentar vermelho, colorirem muito mais rápido do que as restantes cores.
Nota:
Sempre que se faz esta experiência, deve-se colocar as flores na vespera, fora de água, de forma a terem sede no dia seguinte.