21 março 2007

O Ensino da Arte

" Na minha opinião, existem dois tipos principais de justificações para o ensino da arte. O primeiro tipo sublinha as consequências instrumentais da arte no trabalho e utiliza as necessidades concretas dos estudantes ou da sociedade como base principal para confirmar os seus objectivos. Este tipo de justificação denomina-se contextualista. O segundo tipo de justificação destaca o tipo de contribuição à experiência e ao conhecimento humanos que só a arte pode oferecer; acentua o que a arte tem de próprio e único. Este tipo de justificação denomina-se essencialista." Elliot W. Eisner in " Educating Artistic Vision "

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá Susana

Devo dizer que este blog está surprendente!
Gostaria de destacar aquilo que mais me agradou:
1) A definição precoce de um público-alvo: não só os infonautas em geral, mas também colegas, amigos, crianças com problemas, etc.
2) O gosto pela leitura e a sua tentativa para que os outros também leiam, quanto mais não seja para criar ‘hábitos’ de ler no blog. Ao contrário de algumas pessoas que ainda tem medo da teoria, a autora deste blog mostra que nem ler nem pensar é um bicho de sete cabeças. As diversas citações que já publicou mostram que escolheu passagens sensíveis, de muita profundidade. Ler é como cozinhar. Se não escolhemos bem as citações-ingredientes, nem a varinha mágica ou o fogão mais sofisticado nos salva, e o resultado até cheira mal...A leitura é uma das condições essenciais para saber pensar e pensar sobre o saber (conhecimento artístico incluído) e pensar é meio-caminho para falar melhor, na nossa vida pessoal e profissional. O importante é saber escolher os livros que correspondem melhor aos nossos interesses, dentro dos modos de acesso ao livro de que dispomos. Pode ser um livro que um amigo nos empresta, um livro que pesquisámos na biblioteca ou na Internet, ou um livro que compramos em grupo, se o ordenado de professor ou outro nos obriga a apertar o cinto da aquisição de livros básicos para o nosso contínuo desenvolvimento, igualmente pessoal e profissional.
3) O ‘trabalho de terreno’ efectuado, seja na Liga dos Deficientes Motores no Casalinho da Ajuda) seja no Seminário de "Avaliação e Desenvolvimento da Criatividade" na Faculdade de Psicologia. O trabalho de campo não se faz só no âmbito e no horário de uma pesquisa ou investigação, académica ou profissional. Faz-se também no nosso espaço e no tempo quotidianos, em termos de formação permanente ao longo da via da vida. Sem isso, envelhecemos mais cedo. E ninguém quer começar já a ter rugas no cérebro, para além das muito estéticas circunvalações cerebrais da nossa massa cinzenta.

Força, Susana, o ‘clube de fãs do blog’ está atento àquilo que aqui se mostra e demonstra!

Pedro Andrade

Professor do Mestrado ‘Educação Artística’ da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa

Anónimo disse...

Oi, Susana,

Gostei do comentário do Pedro Andrade. Faço minhas as palavras deste Professor. Os hábitos da leitura estão agora muito ligados à internet. Pelo menos ganhou-se alguma coisa, mais não seja o ler citações de livros que alguém leu...

Parabéns Susana!

P.S.: A Carla tem agora um novo blog: http://omundodafantasia.blogspot.com/

Este blog está mais completo. Acho que vais ficar agradada com as sugestões!

acarrasco@tap.pt