15 junho 2007

Orientações Globais para o Educador

Já devem ter ouvido falar das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Estas orientações são fundamentais para o educador reflectir sobre a prática profissional e encontrar respostas educativas adequadas a cada criança com quem trabalha; É então um documento de organização educativa. Num dos capítulos deste guia educacional, constam 6 orientações globais que todo e qualquer educador deve ter em conta, e que são primordiais para o exercício das suas funções. De seguida vou explicar de forma resumida estes 6 itens.

Observar

Deve observar as crianças com quem trabalha, e caso seja necessário adoptar a diferenciação pedagógica. Só assim é que o educador conhecerá cada uma, e todas as crianças no global.

Planear
O educador irá planear o processo educativo de acordo com o que já conhece da criança, ou seja, de acordo com o que já observou. O educador terá já de saber em que contexto social e cultural se insere cada menino, e irá planear as intenções educativas de forma a estas se adaptarem a todos e a cada um dos meninos. Este planificação terá também em conta as diferentes áreas de conteúdo. Então cabe ao educador planear aprendizagens que sejam suficientemente motivadoras para estimular as crianças ( de forma coerente, sem exigir demasiado ), apoiando de forma mais minuciosa aquelas que demonstrem dificuldades na aquisição e realização de novas.

Agir
Esta etapa traduz-se no momento em que o educador passa para a acção as suas intenções educativas.
Avaliar

O educador através do que observou e reflectiu, irá criar a progressão das aprendizagens a desenvolver com cada criança. Só deste modo poderá avaliar os meninos, tendo em conta as necessidades de cada um, e a própria evolução do grupo.
Comunicar
Nesta fase, o educador irá partilhar o conhecimento que já tem das crianças, com as respectivas famílias de cada uma. Assim, a troca de ideias e opiniões com os pais, irá permitir um melhor conhecimento das crianças e dos contextos em que estas estão inseridas. Para além do educador comunicar com os pais, poderá em primeira mão trocar impressões com o auxiliar de acção educativa que também conhece e convive com a criança.
Articular
Cabe ao educador promover a continuidade educativa, ou seja, será ele o responsável pelo processo de transição da pré-escola para o ensino básico. Há então a preocupação de proporcionar uma articulação favorável com o 1º ciclo.

6 comentários:

Anónimo disse...

Estas orientações são concerteza do conhecimento de todos os educadores, no entanto, é sempre bom recordar, porque muitas das vezes estes "esquecem-se" de as aplicar no seu dia-a-dia, é deveramente importante que não fiquem esquecidas, pois as crianças precisam de bons modelos. É bom que recordes as orientações que não foram escritas para estar no papel, mas para serem aplicadas sempre.
Como sempre é um BOM TRABALHO!Bjs

Anónimo disse...

Pois é miga...mais uma vez estás a alertar para coisas que deviam ser do conhecimento de todo o educador! Em todos os níveis da educação existe inspecção escolar e um programa específico para cumprir, menos no pré-escolar. Na creche nem vou falar!!!!!!! Mas os educadores deviam-se lembrar que já existem estas orientações curriculares, mas que quanto a mim são muito mais aplicadas pelos novos profissionais do que pelos antigos...não é do tempo deles, nem tão pouco querem evoluir (não são todos, atenção!). Esta minha conclusão surge com o contacto que tenho com a educação pré-escolar, enquanto tia, prima e afins. É pena que o teu blog não alcance outros níveis...merecias. Beijo

susana disse...

Obrigado pelo vosso apoio...fico feliz por ver que gostam mesmo deste blog, que cada vez é menos meu, e mais de todos nós, pois muitas vezes as minhas postagens partem de perguntas colocadas por vocês todos, ou de sugestões que me dão. Obrigado!

Anónimo disse...

Sou educador de infância, e tento na minha prática pedagógica diária, aplicar os principios fundamentais das orientações curriculares. São de uma riqueza imensa, e muitos educadores relegam-na para um segundo plano. Parabéns.

Anónimo disse...

Era bom que todos os educadores se preocupassem com as coisas que tu te preocupas. Não creio que seja sempre assim, pois ao longo do meu estágio, vi coisas impressionantes. Fui estagiar para um jardim de infância, onde existem várias salas para diferentes idades. Conheci educadoras fascinantes, mas outras...são para esquecer. Os estágios deveriam servir para nós aprendermos algo de novo, e é pena que nem sempre funcione assim. Pode ser que por acaso venham parar ao teu blog, e se comecem então a preocupar com estas questões que quanto a mim são fundamentais para o tal desenvolvimento harmonioso de que tanto se fala nos cursos.

Anónimo disse...

Estes textos são redigidos por ti Susana, ou são copy/paste de algum site?