«Rudolf Arnheim (1974/1954) e Claire Golomb (1974), psicólogos e colegas de longa data no estudo da arte infantil, viram a representação como um processo de resolução de problemas criativos no qual as crianças inventam formas estruturalmente adequadas de simbolizar objectos e acontecimentos comple
xos. Retirando conclusões a partir dos dados sobre a arte e as brincadeiras das crianças, Golomb (1974) relata que "quer a brincadeira simbólica, quer a arte representam aspectos da realidade e criam equivalentes dessa realidade, simbolizando atributos salientes dos objectos e das suas funções" (p.185). Por exemplo, como construtoras de símbolos as crianças inventam formas eficazes de serem um gatinho, usam um bloco como secador de cabelo, ou transformam um monte de barro numa pessoa. " A brincadeira simbólica é uma importante fonte de actividade criativa, e a tentativa da criança pequena em eliminar contradições e inconsistências através de renomeação, redefinição e de procedimentos lúdicos e narrativos, ilustra bem este processo" (Golomb, 1974, p.188).
xos. Retirando conclusões a partir dos dados sobre a arte e as brincadeiras das crianças, Golomb (1974) relata que "quer a brincadeira simbólica, quer a arte representam aspectos da realidade e criam equivalentes dessa realidade, simbolizando atributos salientes dos objectos e das suas funções" (p.185). Por exemplo, como construtoras de símbolos as crianças inventam formas eficazes de serem um gatinho, usam um bloco como secador de cabelo, ou transformam um monte de barro numa pessoa. " A brincadeira simbólica é uma importante fonte de actividade criativa, e a tentativa da criança pequena em eliminar contradições e inconsistências através de renomeação, redefinição e de procedimentos lúdicos e narrativos, ilustra bem este processo" (Golomb, 1974, p.188). (...) Ao se expressarem através das representações criativas, as crianças desenvolvem um sentido de investimento pessoal no seu trabalho e brincadeira: "Olhem para o meu desenho!" "Vejam, estamos a pôr neve!" "Fui eu que fiz!" Golomb (1992) documentou este processo e relata que "ao usar formas para representar objectos a criança tende a desenvolver sentimentos de pertença, um interesse pessoal e mais duradoiro no produto e um desejo para o perservar." (...) Ao fazer-de-conta, fazer reproduções, pintar e desenhar, as crianças pré-escolares constroem os seus próprios textos e imagens e tornam-se conscientes de si próprias como actoras e construtoras de imagens. »
Excerto retirado do livro Educar a Criança, p. 476
5 comentários:
Arnheim é para mim um dos psicólogos que atrevessou gerações com o seu pensamento, e conquistou aqueles que como eu, comungam com as ideias dele acerca da importância da arte na vida das crianças. Parabéns pela escolha Susana
Não sou educadora (a não ser dos meus filhos), mas essas brinacdeiras a que chama "Jogo simbólico" as crianças têm por hábito fazer. Já vi os meus filhos serem médicos, astronautas, futebolistas (claro!!!), e tantas outras coisas. Qualquer objecto lhes serve para fazer de outro objecto...É o verdadeiro mundo da fantasia.
Golomb é um dos psicólogos que mais gostei de estudar. Boa escolha. Descobri hoje este blog e gostei bastante, vou voltar.
Acho que já perdi a conta às vezes que olhei para o "Educar a Criança". Famoso e bom livro sobre o modelo pedagógico High Scope! =) * * * * É um livro interessante e muito bem estruturado e explicito!
Olha miga, para mim o modelo curricular High Scoope é sem dúvida o que mais se enquadra com o meu pensamento...Adoro! Quando o dei na Universidade (também dei outros), optei por este para fazer um trabalho. É impressionante as técnicas preconizadas por este modelo, e os estudos feitos acerca dos resultados obtidos após a aplicação prática deste modelo pedagógico. Beijo grande
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